terça-feira, 1 de novembro de 2011

Startup Farm       

Esse final de semana começou o #StartupFarmRio, a segunda rodada do evento Startup Farm. A Mainô (meu empreendimento) foi contemplada com uma bolsa pelo site de compras coletivas Peixe Urbano. Isso significa que, além da mentoria, teremos acesso a API do Peixe Urbano para desenvolver aplicações.

A primeira edição do #StartupFarm foi em São Paulo. Segue o vídeo do evento.


O primeiro final de semana foi bastante intenso, com aprendizado das 09 da manhã as 20 hs da noite, sábado e domingo. Agora durante trinta dias teremos 4 encontros por semana, das 19:00 as 22:30, fora as mentorias. Em breve postarei aqui sobre as lições aprendidas nesse primeiro final de semana.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

3 motivos pelos quais Steve Jobs fracassaria no Brasil



Genial, revolucionário, brilhante! Steve Jobs definitivamente foi o cara! Mais que os produtos da Apple, mais que os filmes da Pixar, o maior legado que Jobs nos deixou foram seus ensinamentos. Mais que palavras, Jobs mostrou na prática como se faz, como se erra, como se aprende, como se transforma. Sua principal característica como empreendedor foi sua capacidade enorme de aprender com erros, e aceitar que nada na vida acontece por acaso.

Porém, num momento de reflexão me perguntei: onde estão os Jobs brasileiros? Onde estão nossos gênios das soluções em tecnologia? Sendo assim, reli a história de Steve Jobs, criando nosso personagem Jobs Tupiniquim, analisando três motivos pelos quais ele fracassaria no Brasil.

1) Hardware no Brasil

Apesar de não ter completado a faculdade, Jobs rapidamente extraiu tudo que precisava da mesma. Em 1976, Steve Jobs e Steve Wozniak, dois jovens apaixonados por inovação, faziam parte de um grupo que montava seus próprios computadores de forma bastante artesanal. Foi em um dormitório de faculdade que a Apple Computers Inc. surgiu, trazendo à tona o Apple I, projeto de um computador bastante avançado para a época. Ora, quem já cursou faculdade de computação no Brasil sabe que a ênfase dada a Hardware é proporcional ao dinheiro investido. Infelizmente, 99% dos formandos em computação serão analistas de sistemas, e boa parte mal sabe programar. Estamos formando analistas de negócios, usuários da tecnologia criada lá fora.

2) Investidores

Apesar de ter vendido apenas poucas unidades do Apple I, Jobs e Steve conseguiram um investidor: Mike Markkula, que em 1976 investiu US$250 mil dólares para iniciar a produção do Apple II. Que me perdoem os investidores brasileiros, mas estamos em 2011 e nenhum de vocês ainda teria coragem de investir numa ideia como essa.

3) Falta de foco

Mesmo que tivesse conseguido criar a Apple brasileira, nosso Jobs Tupiniquim, provavelmente enfrentaria um descrença total do mercado ao tentar fundar a Pixar, ouvindo frases do tipo: "Como pode Sr. jobs? O Sr. precisa decidir o que quer! Um CEO de uma empresa de Tecnologia não pode ser um CEO de uma empresa de filmes!". Infelizmente ainda trabalhamos com a ideia que devemos focar num negócio, num nicho de mercado, e que é expressamente proibido mudar. Estamos ainda engatinhando com o o conceito de Lean.

O que gostaria de alertar aos empreendedores é que tomem cuidado as "grandes lições" que são passadas nas Faculdades, Incubadoras, pelos "grandes" entendedores de negócios. Esses grandes entendedores que nunca foram donos de empresa alguma, são empreendedores de conceitos. Pois é, no Brasil estamos cheio deles, com suas frases moldadas e suas ideia sem aplicação prática.

O objetivo desse Blog, de forma alguma, é diminuir os feitos de Jobs. Os que entenderam dessa forma, peço reler o post. O real objetivo é nos fazer refletir: será que temos algum Jobs fracassando no Brasil? O título do post é apenas para polemizar. Claro que se Jobs fosse brasileiro, teria mandado todos esses "grandes entendedores" irem a merda rever seus conceitos.

E você, o que acha? Se Steve Jobs tivesse nascido no Brasil, seria ele o grande empreendedor que foi? Faria tanto sucesso? Teria criado os produtos espetaculares que criou?

Fontes:
http://blogipad.com.br/2010/07/a-historia-da-apple/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs
http://en.wikipedia.org/wiki/Mike_Markkula

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Depois do Ficha Limpa, que tal ruas limpas???


Ontem, andando pelas nobres ruas da zona norte do Rio de Janeiro, deparei-me com a situação ao lado. A campanha eleitoral já começou, e a sujeira também. Depois do sucesso do projeto ficha limpa, proponho agora o projeto: "Ruas Limpas". Que tal votarmos apenas nos candidatos que NÃO sujam nossas ruas?

Quem tiver mais fotos de ruas sujas pode enviar para reflexoescruzadas@gmail.com. E vou manter uma lista atualiada com todos os canditados que promovem sua campanha através da sujeira.

SANCLER MELO - 13021

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Qual a verdadeira guerra ao terror?


Hoje saiu a notícia: EUA já gastaram, desde 2001, 1 trilhão (1.000.000.000.000) de dólares com a guerra ao terror. Ao ver as astronômicas cifras, somos remetidos a refletir sobre o valor da vida. A tragédia de 11 de setembro matou 2.993 mortos, sendo 19 terroristas. Sabemos que já houveram outros atentados, porém não tão graves quanto o citado. Se distibruirmos esse valor para cada pessoa morta em tal atentado, teremos mais de trezentos milhões (300.000.000) de dólares por vida.

Ora, em contrapartida, o Fundo Global, formado em 2001, levanta doações em dinheiro a cada três anos e em 2007 conseguiu 10 bilhões de dólares para o período 2008-2010. A próxima reunião para o reabastecimento está marcada para 5 de outubro em Nova York e vai levantar doações para cobrir despesas de 2011 a 2013. Se em três anos, as nações do mundo inteiro conseguiram arrecadar dez bilhões (10.000.000.000) de dólares para África, podemos projetar trinta bilhões (30.000.000.000) para nove anos, mesmo período passado desde o atentado de 11 de setembro. Continuando no raciocínio, segundo um relatório da FAO, uma a cada seis pessoas no mundo passam fome. Só na África são 265 milhões (265.000.000). Dividindo a arrecadação por habitante africano com fome, temos centro e treze dólares e vinte cents(113,20) de dólar.

A conclusão simplista, mas evidente, é que paga-se trezentos milhões (300.000.000) de dólares por vida americana, mas apenas centro e treze dólares e vinte cents (113,20) para tirar um africano da fome, num período de 9 anos. A vida americana vale dois milhões, seiscentos e cinquenta mil, centro e setenta e seis (2.650.176) vezes mais que a vida africana.

Enquanto continuarmos atribuindo valores distintos a seres iguais, a desigualdade nunca deseparecerá.